sexta-feira, dezembro 29, 2006

Não é o mundo que precisa mudar, sou eu!
Pareço uma criança chorona.
Fui ler uns posts antigos e advinha? As mesmas dúvidas e reclamações de hoje estão lá atrás também!
Vê se cresce Júnior!
Larga de ser chorão, porra!

quinta-feira, dezembro 28, 2006


''É O SOL QUEM TOMA CONTA DO PLANETA
E MANDA AVISAR QUE O CÉU É DELE
E QUE TUDO VAI MUDAR''
Maskavo Roots - Tempestade - 1995

Afinal, precisamos ser otimistas... Mesmo com tudo acontecendo, com o ser humano na Terra, é preciso acreditar que vai melhorar. Tem crianças, praia, sol, amigos, família, risos, bom humor, música, caipirinha, panqueca e pudim de leite.
2007 vai ter de ser melhor, ou começarei a comprar durepóxi!

segunda-feira, dezembro 11, 2006

WHAT'S WRONG WITH ME?

Será que antes, quando eu tinha uma religião e acreditva em tudo, eu era mais feliz que agora?
Será que ter fé te faz passar pelas mesmas situações e ver as coisas como provação, carma, limpeza, essas coisas que, de uma maneira ou de outra, todas as religiões falam?
Por que hoje eu não acho que sofrer é eliminar carma, purificar a alma, limpar o espírito. Sofrer sem querer é filhadaputagem de alguém com você, e querendo é masoquismo, passividade e acomodação - que é quase a mesma coisa.
O que tenho passado no trabalho ultimamente tem me feito pior, mais seco e incrédulo, achando que a humanidade não tem jeito mesmo - como se houvesse!!!!
Por que o trabalho me atinge tanto dessa maneira? Poderia simplesmente ligar o foda-se e ir pra praia, mas não, fico me martirizando, achando sempre que eu sou o errado, que eu tô estragando as coisas. Mas não sou uma pessoa ruim, hoje estou menos simpático e besta que antes, e mesmo assim, sou acima da média! Bem acima, aliás!!
Fico achando que é inveja, preguiça, acomodação, igual a muita gente que eu conheço, principalmente na minha família, mais precisamente os homens da minha família, mas sei que não sou assim, como me vejo nesta épocas sinistras e cinzentas.
''Eu sou guerreiro, sou trabalhador'', mas também quero ter folga, reconhecimento e dinheiro na conta! Tô errado em pensar assim, em ter ambição? Não sou ganancioso, mas quero viver bem e mamar nas tetas de ouro também, não dar de comer à vaca e ficar vendo todo mundo de barriga cheia enquanto eu fico com o restinho do leite que sobrou.
Voltando lá pro início, pra que serve a religião nestas horas se não te fazer passar pelas coisas como um cordeirinho no seu pasto? Em outras épocas eu pensaria:
- Não, se estou aqui é porque ainda tenho uma missão a cumprir...
E se a minha missão for justamente esta, me libertar das minha própias amarras, não estou sendo justo comigo mesmo?
É aquele papo auto-ajuda - a vida é uma só.
Lá no final, se houver, quero lembrar das coisas que fiz e me sentir orgulhoso por ter agido corretamente comigo mesmo, não pelo que todo mundo pensou ou achou.
Não tenho ninguém neste mundo em quem me apoiar, e, por mais que me sinta só e desolado por esta constatação, é melhor pra mim isto - ''meu carma'', ''minha sina'' - pois eu sei que me acomodaria se fosse de outra maneira. Preciso aprender a ser só, e a arrancar no meu estômago a força e a coragem pra subir na vida. Talvez eu tropece de novo, talvez seja um passo à frente, talvez seja algo maior que eu ainda não sei... e na verdade ninguém sabe.
Não quero amanhã tomar um tiro, ou bater a cabeça ou tomar manga com leite e ter uma congestão e não ter tido a sensação que não vivi, que deixei passar as coisas. Nem tudo é dinheiro, nada é só material, embora seja muito importante neste mundo de hoje ter e ter e ter cada vez mais.
Tempos estranhos esses, em que, tendo tudo pra subri, eu volte atrás.
Mas quando você vai pular algo, precisa tomar uma distância suficiente pra ter o impulso suficiente. E minha hora de tomar distância é agora.
Sem heroísmo e sem melancolia.

quarta-feira, dezembro 06, 2006



INFERNO ASTRAL

Hoje começa os últimos 30 dias da minha 2ª década na Terra. Não estou na melhor fase da minha vida, apesar de eu ficar mais focado nas coisas ruins do que nas boas - preciso aprender a melhorar isso ainda. Espero sinceramente que seja o tão falado "inferno astral", mesmo eu não acreditando em nada - religião, divindades, internet e afins.

A coisa boa é que estou viciado em "Every Day I Love You Less And Less", do Kaiser Chiefs, uma retribuição da Ma Roque.

terça-feira, novembro 28, 2006

Meu irmão, aos 19 anos, fazendo jus aos genes que carrega, se meteu numa cagada federal, e de uma maneira que não vai sair nunca mais. Espero que ele torne-se forte, encare a vida, saia da merda e seja homem pra ver o que fez e cresça.
Acho que é pedir demais.

domingo, novembro 26, 2006


SHOWS, SHOWS e + SHOWS!!!


Começou em setembro e acabou ontem - eu acho (?!?!).
Uma onda de shows que eu, como fanático que sou, fui a todos.
Acho que o palco é onde a banda mostra o que é de verdade. Se um show é bom, a banda tem algum valor - nem sempre um show bom = banda boa. Tem bandas boas que tem shows ruins. Mas geralmente show bom = banda boa.
Que confusão - é a ressaca de ontem...
Vou tentar lembrar de tudo.



CORDEL DO FOGO ENCANTADO
- FUNDIÇÃO PROGRESSO - 16/09/06

Lançando o disco novo, que ninguém conhecia - só haviam 2 músicas no site, e ''Morte e vida Stanley'' e ''Louco de Deus'' eles já tocavam antes, lá fui eu pra Fundição ver o Cordel no seu habitat natural, o palco.
A primeira vez que vi Cordel foi assim. Tinha ouvido falar deles, fui ao Sesc Belenzinho ver Mestre Ambrósio, e eles, que abriram o show, destruiram tudo! Parecia que um caminhão tinha passado no palco.
A Fundição tava até cheia, mas não lotada, muito por causa do ingresso de 50 reais, com os fãs bicho-grilo-ano-2000-PUC-UERJ por todos os lados. O show de abertura do
Zéu Britto animou muita gente, mas não a mim! Definitivamente, não gosto do som, apesar dele ser um cara bacana.
O Cordel começou com 7 músicas do novo Transfiguração, então ninguém fez nada! Era um estranhamento total. Eles não são uma banda fácil, e ainda começa com um monte de música que ninguém conhece, esperar o quê? O som tava totalmente embolado, um problema de 9 entre 10 casas de show no Brasil, então virou um show morno, bem diferente do que costuma ser os shows do Cordel. Fazer o quê né? As músicas antigas ficaram meio sem graça, tocaram por obrigação, mas o pior show deles ainda é melhor que a média...
O aparato cênico deles é impressionante, com dois insetos infláveis gigantes no fundo, iguais aos da arte do cd, que sumiam de acordo com a luz, e dois bonecos atrás de uma grade nas laterais do palco. E a luz é um show à parte, de tão linda.
Não dá pra julgar essa turnê por esse show, pois além de tudo o que escrevi, eles experimentaram muito nesse primeiro show. É o preço de ser vanguarda - ou cobaia!

ROBBIE WILLIANS - APOTEOSE - 18/10/06

Sim, eu fui! E o melhor: DE GRAÇA!
Estava eu no escritório, quando o Dé consegue 2 convites, e como eu fiquei botando pilha pra ele ir pro show, já que é fã, ele me chamou pra ir junto. E lá fui eu!
Chegamos em cima da hora, e ainda tentei achar a Marianna, então entrei na terceira música. Como o cara é britânico, começou o show exatamente às 21 h. No Rio de Janeiro, isso é o mesmo que começar sem ninguém.
O show foi muito bom, uma produção fantástica, e o cara é um show-man! Divertido, sacana, tira sarro de todo mundo, das fãs que fazem cartazes WE LOVE YOUR HAIR, do cara que tá no show e fica mandando ele se fuder, dos maconheiros, de tudo. Muito engraçado.
A música é um pop inofensivo, até Want You Back ele cantou. Gostei muito de Rudebox, uma música nova.
Ainda encontrei com a Marianna no início, vi a camiseta do OK GO dela, e o resto dessa história esta no blog dela.
Esse show é a prova de que, se você não é preconceituoso e tem bom humor, qualquer lugar fica bom - Poliana Moça nos shows - hahahaha
É sério, fui só pra ver qual era e me diverti muito. Mas não virei fã.



TIM FESTIVAL - MARINA DA GLÓRIA - 27 E 29/11/06

No primeiro dia eu estava com convites, que chegaram no escritório e tive que fazer um pequeno tumulto, por que todo mundo quis ir, mas ninguém nem sabia quais eram as atrações. Encontrei com a Marianna, ganhei minha camiseta do OK GO feita por ela, esperamos o Leandro e lá fomos nós.
Sempre acontece umas coisas estranhas comigo: tinha dois ingressos pro palco que não queria, o Lab. Peguei um assim mesmo, e fiquei com a pulseira dele e o ingresso na mão, minha meta era ver o Daft Punk, mais pelo hype do que por ser fã - confesso.
Na hora que começou o show eu fui pra fila, como quem não quer nada, e consegui enganar o cara que conferia os ingressos. HAHAHAHAHAHAHAHA - EU SOU FODA!
Lá dentro, um palco de outro planeta e dois robôs humanos [?] levando uma multidão à loucura com uma som poderoso, alto - mas não destorcido, aleluia! - e um jogo de luzes impressionante! Como é bom ser ignorante! Digo isso por que, após o show, fui baixar tudo do Daft Punk, e o show que eles fizeram é exatamente o mesmo em todo lugar, não muda nem uma música! Mas isso não tira o mérito deles, por que o show é muito bom. Como era meu primeiro contato do terceiro grau com os robôs, me esbaldei: dancei até não aguentar mais.

No dia 29 fui ver Beastie Boys, que tava esgotado há um tempão. Tava com uma expectativa danada, por que eles costumam ser incendiários ao vivo, eu gostei do To The 5 Boroughs e tenho um vídeo desse show na MTV americana e foi muito legal.
Cheguei na metade do Instituto, que tinha visto ano no Humaitá Pra Peixe de 2004 ainda com o Sabotage. Não foi chato, mas não foi ótimo. Não tenho mais saco pra hip hop, com esses caras que falam do Brasil com tênis e roupas importados, e todo o gestual igual ao de qualquer rapper do mundo. Chega de padronização! Por isso gosto do MV Bill, por que, mesmo sem fugir desse estereótipo hip hop, tem um discurso correto. E o Instituto ao vivo é meio sem sal, parece que falta algo.
O Dj Shadow foi um saco, parecia mais uma palestra de dj do que show. Entre uma música e outra ele ''explicava''. Sem nenhuma presença de palco - timidez tem limite! - a única coisa legal eram as projeções, que iam junto com a música. Ainda entra um mc muito do mala, que tentou ''agitar a galera''.

Beastie Boys - o palco vazio, só com uma plataforma pro MixMaster Mike, e os 3 senhores, pais de metade das bandas dos anos 90 no Brasil. Começaram com Root Down e Triple Trouble, todo mundo pulando alucinado, quando me dei conta que não estava ouvindo nada! Parecia aqueles idiotas que pulam em Minha Alma nos shows do Rappa. Saí da muvuca e fui pro fundo, observar o show. E não foi tão legal. Eles pareciam cansados, entre uma música e outra falavam baixo, mais entre eles do que pro público, o MCA nem vinha na frente do palco, só AD Rock parecia estar curtindo o show de verdade. E pra mim show não é só tocar e pronto - até pode ser, mas não no Tim! Eles já não tinham nada no palco, e ainda por cima a luz era uma merda! Acabava uma música e continuava tudo acesso, uma geral branca no palco todo, sem criatividade nenhuma, ainda mais depois do Daft Punk e Dj Shadow. E as músicas eram um best of deles, que começavam iguais ao disco e no meio mudavam pra outra versão, geralmente pior. Não gostei!
Muito pela falta de tesão deles, que fizeram uma apresentação burocrática. Acho que fui o único que não gostou, pois toda a imprensa falou bem - mas que vai acreditar na imprensa?!?
No foto acima estamos eu, Ma Roque e El Dgi, destruídos e suados, sobreviventes do Daft Punk.



PATO FU - LONA CULTURAL DE VISTA ALEGRE - 04/11/06

AMO Pato Fu! E acho que sou o único dentre os meus amigos que gosta deles. Por eles serem pop, mineiros, não levantarem bandeiras, acho que não tem muito apelo pro público roqueiro nem pros adolescentes, alvo principal das bandas.
Esse show deveria ter acontecido há um tempo, mas por causa de uma tempestade, acabou transferido. Estava ansioso pra revê-los ao vivo, já que a última vez foi no Canecão no lançamento do Ao Vivo, em 2004, eu acho. E também por que o último cd deles, ''Toda Cura Para Todo Mal'' é simplesmente perfeito, chega a doer de tão bom.
O show teve abertura do Armatrux, uma apresentação de bonecos que tocam numa banda, muito bacana. Me lembraram os Gorillaz, nas devidas proporções, claro.
E o Pato Fu entrou, pra pouco público, basicamente de gente que conhecia pouca coisa deles - as que tocam na rádio e novela - e alguns fanáticos.
Eles são muito bons ao vivo, divertidos, mais pesados que no cd, e ainda tocaram a música da Unimed (que a Cris tinha me perguntado à tarde qual era chance deles tocarem) e Agridoce, que eu amo. Muito bom!



BLACK EYED PEAS - ANHEMBI - 11/11/06


Fui do Rio pra SP pra ir ao show, mas o principal motivo foi levar o Ruizinho ao primeiro show da vida dele.
Chegamos no Anhembi, e como ele é ansioso, quase não conseguia falar de tanta excitação. Eu tava mais do que orgulhoso de fazer parte da sua vida, pois sei que é algo que ele recordará pra sempre.
Depois de uma confusão na entrada que até saiu na Folha - http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u65985.shtml, conseguimos entrar. O cara que colocaram pra abrir o show era mais do que ridículo. Ricardo Marques, um cantor medíocre, cantando todas as músicas que tocam no rádio, de Jota Quest à Armandinho, e conseguindo piorar tudo. E ainda cantou The Wall assim: We JOHN ni no eduqueixon!
Depois de um atrasado de mais de 1 hora, toca o tema da 20th Century Fox e emenda com Hey Mama! Foda! Eles aparecem no topo de uma escada no palco, na frente do telão, e vão descendo lentamente até a borda, primeiro Taboo e Will, e depois Apl com a Fergie, que sempre descia acompanhada - acho que ela tem medo!
Eles são muito bons, um pop com qualidade, mas no limite da farofada. Que teve de sobra no show! Falavam ''Sao Paolo'' toda hora, ''Brazil'', ''obrigadow'', até encheu o saco um pouco. Mas eles dão o sangue no palco, parecem se divertir mesmo, não têm estrelismo, não se exibem sem necessidade, cantam pra caramba, principalmente a Fergie. Além de linda, carismática, dança e rebola muito e canta pra caralho! Em ''Shut Up'', depois de um teatrinho fingindo chorar - ó a farofada!- ela levanta e começa a cantar e dar estrela no palco. Muito foda!
Tocaram todos os hits, meu sobrinho gostou, eu fiquei mais fã do que antes, e agora estou pensando se vou no ano novo em Ipanema vê-los novamente. Vai ser foda - no bom e mau sentidos!

EDDIE E BINÁRIO - CORDÃO DO BOLA PRETA - 25/11/06

''Quem não chora não mama, segura meu bem, a chupeta
Lugar quente é na cama, ou então no Bola Preta''

Foi exatamente na sede desse clube de carnaval o show. Bem no centro do Rio, um calor desgraçado, um lugar meio cafona, com colunas de espelho e teto bem baixo, mas o clima tava bem legal.
Binário foi foda! Sabe abrir um sorriso quando você escuta uma música que te agrada? Foi assim o show todo deles. Difícil explicar o som, pesado, balançado, rápido, se o Instituto fosse rock seria assim, mas não só. Comprei o disco depois do show por R$5,00 [!!!!], e fiquei decepcionado por que não tem nada a ver com o som do show, uma pena! Queria aquele som, aquela sensação em casa também!
Eles fazem umas projeções durante o show, e como o Bola Preta mais coluna que outra coisa, eles projetaram nelas, o que fez o show ficar ainda mais psicodélico. Daft Punk perde em inovação!
O Eddie é uma das bandas mais legais ao vivo. Vira uma festa só, eles se divertem, o público sai feliz, e a vida fica melhor! Ainda tocaram VideoGameSongs do primeiro cd (que eles não tocam mais ao vivo, ou renegaram), o que me fez ter uma síncope! Como diz 04 - FUDEROSO!

Dia 01 tem Cordel no Circo e dia 16 O Rappa na Fundição, mas acho que não vou - será?!

segunda-feira, outubro 09, 2006

Hoje fui ao CCBB assistir filme.
Foram dois: Cama de Gato, rídiculo, uma tentativa de fazer algo contundente que ficou na caricatura, com Caio Blat pagando um mico enorme. Provocou risos onde deveria haver tensão.
E Cinema, Aspirinas e Urubus - maravilhoso!
Sabe aquele povo de ama cinema iraquiano? Deveriam amar um filme como este. Por que fala de amizade, pobreza, guerra, seca, sertão, sem nenhum tipo de esteriótipo. Com silêncios, tempos lentos, câmera ágil e trêmula - sem ser MTV ou "moderna". E dois atores desconhecidos e tão bons que eu até esqueci que estava vendo um filme.
Sem contar a fotografia, toda pálida, desbotada, parecendo uma foto antiga, e a trilha sonora, com músicas década de 30 e 40, com aquele som de rádio antigo.
Muito bom!

E o melhor de tudo: no CCBB, você compra um ingresso que vale por 30 dias.

quinta-feira, outubro 05, 2006


Minha vida parece que anda em círculos às vezes. Sempre que me proponho a fazer algo, quando chega agosto, setembro, eu deixo de fazer.
Por que será?
Foi algo na minha encarnação passada? É só preguiça concentrada nestes meses? Não sei.
Mas isso sempre acontece!



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Tanto aconteceu, como sempre, e eu não escrevi:

- TURNÊ SESC - INTERIOR DO RIO!

Fiz a turnê pelos Sescs do Rio com o infantil "Se Essa Rua Fosse Minha", que foi muito legal. Viajar é sempre bom! Ainda mais com pessoas divertidas como Paula, Amauri, Eris e Caio, depois Shirley e Marcelo no final, e ainda o Iago em duas cidades.
Essas viagens, mais algo que vou comentar abaixo, redefiniram um monte de coisas na minha cabeça.
Às vezes, parecíamos um grupo mambembe de teatro ou circo, que chegam nas cidades, se apresentam e vão embora.
O Amauri e a Paula são pessoas maravilhosas, com o coração enorme, mas meio desorganizados e loucos. Como eles são casados, eles fazem de tudo extensão do seu casamento: discutem onde estiverem, mas sem barraco, apenas conversando um pouco mais alterados. E muitas vezes no palco, durante a peça!!!
O Amauri tem a mania de dirigir em cena, ou seja, enquanto tá rolando a peça, ele quer comandar as coisas, sendo que o espetáculo era de brincadeiras, com a participação do público, e crianças de lugares meio carentes!!! Já viu né?
Zona total, mau-humor, o espetáculo rolando e ele dando ataque...
Falar é foda pq fica parecendo pior do que era de verdade, tinha dias muito ruins e outros muito bons, mas no geral era tudo muito mambembe, pobre, sem brilho.
O pior é que o texto da peça é lindo, a Paula escreve muito bem, tinha tudo pra ser um espetáculo maravilhoso. Mas como era pago pelo Sesc, pelo menos não nos preocupávamos com bilheteria.

- TEMPORADA OS FUDIDOS PRIVILEGIADOS - 15 ANOS - TEATRO GLÓRIA!

Tudo começou quando fui assistir "Escravas do Amor" no Centro Cultural Telemar, e fiquei impressionado com a peça. Nunca tinha visto nada dos Fudidos, no tempo que moro no Rio acho que não teve ou não soube de nenhuma peça deles.
Virei fã! Foi aí que eles comemoraram os 15 anos do grupo com uma temporada no Teatro Glória, que é muito perto de casa, e lá fui eu - perto, barato, teatro, grupo ótimo = programão!!!
Acabou virando um evento de celebração ao teatro estas apresentações, as pessoas que gostam e fazem teatro estavam lá, encontrei alguns amigos, e tudo isso mexeu muito comigo.
Não de uma maneira racional, não consigo explicar exatamente o que foi, mas um estalo aconteceu: aquilo é teatro! É arte!
Pode até ser que, visto de dentro, as coisas não sejam tão belas, mas você os vê fazendo o que gostam, com profundidade, com cuidado, com amor.
O que faço é trabalho buracrático numa produtora, não é teatro, muito menos arte! É comércio!
E quando me mudei pra cá, eu decidi não trabalhar mais pela grana, só pelo prazer de fazer algo legal, na área de arte. E onde eu acabei? Correndo atrás de empresas, pra patrocinar, pra conseguir grana, dinheiro, lucro!
Sou romântico, idiota, idealista e ingênuo? Talvez. Mas que mudou meus planos, ah, isso mudou.
Não quero mais trabalhar dessa maneira, fazendo projetos de lei, ctrl c / ctrl v, certidões, contratos, prazos, etc.
Mas o que fazer?? Jogar tudo pro alto? Não tenho mais idade pra fazer isso - O ANCIÃO! - ano que vem faço 30 anos e o que tenho na vida? Um monte de cds e dvds, um notebook, uma bicicleta e só!
Portanto, hora de mudar! Como ainda não sei, mas que vai mudar, ah vai! Nem que seja à força!

++++++++

Trilha sonora - Triple Trouble - Beastie Boys
Esperar show é uma merda!
Ê ansiedade!!

segunda-feira, junho 19, 2006

JUNGLE!!!!

Sempre fui musical,

minha alma é feita de música.

O primeiro som que escolhi gostar foi o rock,

e quase fui um roqueiro radical.

Mas como poderia ser radical se, ao mesmo tempo,

Madonna, Legião, Olodum e Sepultura

faziam a minha cabeça?

Daí, aos 16 anos, fui trabalhar numa papelaria,

e meu grande companheiro, que acabou se tornando

um irmão, Régis,

me apresentou o som eletrônico, que eu tanto torcia o nariz.

Preconceito.

Hoje, as batidas quebradas, o baixo grave, o vocal raggamuffin',

são a última revolução na música.

Nada de novo foi criado depois do Jungle.

Antes, acho que só o punk.

Hoje, graças à internet, ao Emule e ao Orkut,

tô conseguindo recuperar e ouvir novamente

vários sons de 93/94/95,

época de ouro do Jungle.

E continuo achando que vai ser difícil aparecer algo novo.

Time 2 Get Sum JUNGLE In The Buildin'

sexta-feira, junho 16, 2006

4 anos!

Dia 12 de junho fez 4 anos que estou morando no Rio.
Foi (e está sendo) a melhor coisa que eu fiz na vida.
Cheguei aqui parecendo um refugiado,
fugindo do passado triste,
mergulhando no desespero,
na desesperança,
vivendo a depressão por completo,
andando pelas areias das praias pra me reencontrar,
me conhecer,
me machucar,
me afundar e
me reerguer.

Se não tivesse vivido tudo por completo não teria saído inteiro.
E saí.

Ainda tenho muito o que melhorar, mas todo ser humano tem.

.............................

Ontem saí com uns amigos e me lembrei de tanta coisa...
Fomos a uma praça em Niterói e o clima era o mesmo de SP, na "época romântica" de 2000/2001, quando um esquadrão se reunia a cada show do Rappa, da Nação Zumbi, do Sheik Tosado.
Era a alegria de compartilhar o mesmo som,
a amizade cristalina e completa,
o cheiro de maconha no ar,
as cabeças cheias de idéias,
muita gente, muita gente mesmo.
Acho que foram os melhores anos da minha vida...

Até hoje lembro de 3 coisas:

1 - Praça do Pôr-do-Sol em Pinheiros, um frio do caralho,
show da Trama,
Sheik Tosado no palco,
vejo o Daniel no meio da poeira,
no meio do pogo,
a porrada pegando,
e ele gritando:
- Na moral, caralho! Na moral!
Não sei se todo mundo ouviu, mas ficou, realmente, na moral.

2 - Prainha, eu correndo e entrando no mar com
Batata, Dênis, Daniel, Carlos, Till, Cebola.
Lia, Elaine e Fabi andando na areia.
A sensação de felicidade plena.
Água do mar, amor, amizade, grana, sol, vento, música.
Eu era o homem mais feliz naquela hora!

3 - Show do Rappa em Santo André, num lugar tipo Ceagesp,
um bando de gente num micro-ônibus fumando e bebendo,
o motorista para na casa de uma garota pra chamá-la pro show.
Imagine um pai saindo e vendo que sua filha vai num show com aquele povo?!?!


"Eu vou morar depois do mar,
eu vou morar,
deixo a saudades pra vocês..."

Nação Zumbi - João Galafuz

:::
Dedicado especialmente para Carlos e Tati,
que sempre lêem o que eu escrevo aqui.
E pra Lia e Till.

segunda-feira, maio 29, 2006

Cécile de France
Aydrey Tautou
Eu tô parecendo adolescente idiota que fica colando foto de ídolo na parede!
Pero foda-se!

terça-feira, maio 23, 2006

O mais engraçado é que
eu fico um tempão sem escrever nada,
e no dia que eu o faço,
eu fico pensando o tempo todo
no que escrever aqui...

segunda-feira, maio 22, 2006


Sorte / Azar
O que é sorte?
O que é azar?
Nem era isso o que pensava em escrever aqui, mas a minha situação atual me faz pensar muito sobre este assunto. Tô envolvido em um projeto que depende de sorte pra ir pra frente.
Até onde a sua dedicação pode mudar as coisas?
Tô empenhado em conseguir que a minha carreira vá adiante, mas parece que tudo o que eu faço anda devagar.
Talvez seja um reflexo da minha personalidade, já que não sou muito afeito à velocidade, à freneticidade (essa palavra exite?!) de nossa era moderna. Ou talvez seja o meu carma, destino (ou qualquer que seja a denominação para isso), ter que batalhar muito pra conseguir as coisas, já que se eu tivesse tudo de mão beijada, seria mais preguiçoso do que eu sou - e olha que eu melhorei muito, uns 80%! Mas a idade - O ANCIÃO!!! - tá me deixando mais consciente, mais determinado, mais calmo e menos depressivo, derrotista e ancioso do que a versão neandertal de mim.
Ainda temo um pouco o futuro, mas largar tudo e viajar pro Chile já não é um plano tão presente na minha mente.
Por que a vida tem que ser tão complicada?!
Por que eu tenho que ser tão complicado?!

__________________________________

Tenho visto muitos filmes nestas últimas semanas, e um dos melhores foi "Albergue Espanhol". Dois, na verdade, por que a continuação dele, "Bonecas Russas", é tão bom quanto.
Fazia muito tempo que eu não virava fã de ator por causa de filme, e eu agora sou fã do elenco todo!
O que eu queria mesmo era morar neste filme.
As atrizes são lindas - vou assistir O Código DaVinci só pra ver a Audrey Tautou, que participa dos dois- e olha que nem é uma vida perfeita no filme.
São vários conflitos, o personagem principal é um cara indeciso, que larga tudo pelo seu sonho e não fica satisfeito, é um cafajeste com as mulheres, os amores não dão certo, mas a força do filme está justamente aí.
A vida não precisa ser perfeita pra ser legal, mas tem que ter uma boa fotografia e uma ótima trilha sonora!
A frase " Por que a vida tem que ser tão complicada?! " é o Xavier que diz no Albergue, e eu copiei aqui.

quinta-feira, abril 20, 2006




Hoje tá fazendo sol!
Um dia lindo depois de vários dias de cinza e nuvens.

“Fiz meu berço na viração
Eu só descanso
Na tempestade
Só adormeço
No furacão”

O Riso e a Faca - Tom Zé

terça-feira, abril 11, 2006

Tanto aconteceu, tanto acontecendo,
e eu sem tempo de comentar aqui.

Tá foda! Preciso ficar trilhardário logo!

Curitiba foi do caralho, aqui tem muita coisa acontecendo,
e eu vou achar um horário pra escrever sobre minha vida,
afinal, tenho que deixar este blog pra posteridade....

Teatro é realmente a minha vida!
Os Pândegos em Curitiba foi muito bom.
Régis e Flávia: há quanto tempo eu os conheço?
É a melhor coisa do mundo ter amigos.
Fim de temporada dos Pândegos aqui.
Sucesso no final da batalha.

Promessas de dias melhores.



[A gente tá querendo a vida boa
Boa como a vida de outras pessoas
Outras pessoas que também querem uma vida boa
Boa como a vida de outras pessoas]
Eddie

domingo, março 19, 2006

Seu Osvaldo , Meu Avô!

Ontem meu avô se foi.
E não foi tão pesado porque penso que foi o melhor pra ele.
Um homem tão ativo, tão prestativo, tão trabalhador não é pra viver na cama,
sem ninguém com paciência ao seu lado.
Um homem como meu avô não é pra definhar, sumir, esvair como estava acontecendo.
Todo homem é pra ter uma vida digna até o fim.
Pra que serve ficar velho?
Tenho pensado muito nisso ultimamente.

terça-feira, janeiro 31, 2006

Chove Chuva!

Começou a chuva de novo aqui no Rio.
Sexta eu perdi um show do Pato Fu.
Domingo fiquei num labirinto de água
tentando achar uma rua que não estivesse alagada.

É vingança da natureza?
Incompetência dos governantes?
São as águas de março chegando antes - ou atrasadas?

Não sei. Li ontem que 2005 foi o ano mais quente da história da Terra.
Se continuar nesse ritmo vai haver mais catástrofes como o maremoto na Ásia, furacões nas Américas do Norte e Central, ondas de calor na Europa, esse tipo de tragédias que os evangélicos dizem ser sinal do apocalipse, os espíritas dizem ser renovação da Terra, os ecologistas dizem ser uma respostas da Terra á sua agressão e os maconheiros não dizem nada, só ficam curtindo a onda...

Mas deixa eu ir embora nadando!

sábado, janeiro 28, 2006

Mais uma da série - músicas que falam sobre mim.

VIDA DIET
(Pato Fu)
A gente se acostuma com tudo
A tudo a gente se habitua
E até não ter um lugar
Dormir na rua
A tudo a gente se habitua
Me habituei ao pão light
À vida sem gás
O meu café tomo sem açúcar
E até ficar sem comer
Sem te ver
A gente custa mas se habitua
Sem giz, sem água
Sem paz, sem nada
Não vai ser diferente
Se eu me for de repente
Se o céu cai sobre o mundo
E o mar se abrir
Em um inferno profundo
Se acostumou sem querer
Ao salto alto
Salário baixo, à vida dura
E até ficar sem tv
É bom pra você
Televisão ninguém mais atura

::
Ontem eu veria o show deles,
não fosse a tempestade torrencial que caiu sobre o Rio e alagou tudo,
até a minha rua.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Nova Nação
(ou o fim do punch)


Nunca um show da Nação Zumbi foi tão perfeito como o último no Circo Voador, dia 20 de janeiro. Perfeito no sentido profissional da palavra: som nítido (apesar de bastante alto a ponto de distorcê-lo), iluminação maravilhosa, toda em cima da psicodelia em preto e branco do Futura, com uma lâmpada fosforescente em cada canto do palco, muito estrobo, sombras e fumaças, e o som da Nação Zumbi, cada vez tocando melhor e melhor e melhor, com mais personalidade e sem deixar um rótulo de pé depois de tocarem.
Mas... eu sempre tive medo que as bandas que eu gosto virassem uma merda, como aconteceu com o Raimundos, por exemplo. Ou que não gostasse mais da mesma maneira que antes, como com o Sepultura. Ou que o show não fosse mais tão bom, como com o Pato Fu. E esse show da Nação foi algo totalmente diferente dos últimos que vi, e do DVD Propagando. Lógico que é outro disco, outro show, outro dia, mês e ano, mas, ou eles estavam cansados, ou de saco cheio, ou eu estou ficando velho e nostálgico, o que deve ser mais provável.
Desde que Chico Science morreu a Nação ficou diferente, e não tinha como ser de outra maneira. Eu até hoje não tenho mais nenhum ídolo por causa desse fato. E esta mudança era uma coisa que eu vinha pensando ultimamente por causa dos sons que tenho baixado no Orkut. Baixei um show de Chico Science e Nação Zumbi no Festival de Montreaux, em 1995 ou 96, no lançamento do Afrociberdelia. Como o show deles era dançante, alegre, vivo! Uma celebração, um carnaval, uma festa! Chico era um frontman muito forte, no palco eram 7 pessoas mas ele dominava tudo, o palco e o público, sem ser metido e cheio de marra, de uma maneira simples. Ele era até meio farofeiro (no bom sentido), fazia uh-uh e mandava o público responder ao seu comando, dançava pra caramba, batia palma, essas coisas. Daí a tragédia que foi a sua morte. E a responsabilidade da Nação prosseguir e principalmente de Du Peixe ser o novo frontman foram muito pesadas. Eu que não queria estar no lugar dele!
Depois de um início onde pareciam perdidos no palco, eles acharam a maneira nova de entreter seus fãs, e fizeram muito bem. Até o surgimento de Los Sebosos Postizos, onde eles tocam Jorge Ben ''em tom menor''. Sentados num banquinho, sem a força dos tambores pra tacar fogo na audiência, o som é muito bom, mas a atitude de palco fica a desejar... Acho que essa nova fase deles vem um pouco daí, do ''tom menor''. No próprio DVD dá pra notar isso, como Du Peixe interage pouco com o público. O único momento que lembra Chico é quando Bola 8 canta Banditismo e Satélite na Cabeça.
Não tô aqui querendo comparar Du Peixe com Chico, nem ser saudosista e nostálgico como os roqueiros que acham que só os anos 70 prestam, mas a Nação deveria achar sua maneira de ser no palco, sem o peso que Chico possa estar exercendo - que eu penso não existir mais - nem o desânimo que eles vêm demonstrando.
Tudo isso é só porque eu amo a Nação Zumbi, tenho certeza que ela é a uma das melhores e mais inteligentes banda do Brasil, e mesmo que ela grave um cd acústico de axé com o Latino, vai continuar sendo ''a minha Nação''.


O SHOW

Eu nem sabia quem abriria o show quando entra Bnegão e Seletores de Freqüência. Foda! Nem uma hora de show mas tocaram muito. E ainda teve a já clássica Dança do Patinho.
A Nação começou com 3 do Futura - Hoje, Depois e Amanhã, Na Hora de Ir e Respirando, eu acho - num peso que não existe no disco, porém menor do que nas músicas antigas. Tocaram Risoflora de uma maneira ducaralho, com peso, uma barulheira da guitarra de Lúcio, que mesmo que todas essas bandinhas de hardcore se juntassem não conseguiram chegar nem perto. E ainda citaram Siba e Fuloresta no meio de Mormaço. Tocaram Ogan de Belê , que tem um clima parecido com o Futura, e terminaram com uma Mangetown e Da Lama Ao Caos tão arrastadas que se as pessoas que vão a show prestassem atenção no som e não em si próprias, não pulariam nem se bateriam tão desesperadamente. Mesmo com as ressalvas, eu prefiro mil vezes um show da Nação Zumbi do que dois do Dibob.

- Deveria ter duas fotos ilustrando este texto, mas a bosta do Blogger não está coloborando!

terça-feira, janeiro 17, 2006

Precisa dizer mais alguma coisa?

ORIGINAL OLINDA STYLE ROOTS!!

Eddie é du caralho! O show foi perfeito - música pra dançar, clima bom, todo mundo se divertindo.
E tudo isso por R$ 10,00!
Com o ingresso mais barato do U2 dava pra 20 pessoas verem o Eddie.

"Pode me chamar que eu vou
Eu vou
Quando me quiser eu vou
Eu vou
Eu já tô aí

Sem muita coisa pra levar
Sem quase nada pra fazer
Sem muita coisa pra dizer
E pra começar
Pode me chamar que eu vou

Você vai cair na festa

Você vai cair na festa
Com toda alegria que puder levar
Você vai cair na festa
Em todos os cantos,
Em todo lugar
Você vai cair na festa..."

segunda-feira, janeiro 16, 2006

ANO NOVO

2006 começou frenético! Acho que nunca trabalhei tanto num início de ano. Duas estréias - Camila Baker e Norma -, todos os pepinos de produção pra resolver, mas tá sendo ótimo.

Fiz 29 anos, meu aniversário foi do caralho, todos os meus amigos lembraram, pelo telefone, Orkut, pessoalmente ou mentalmente.
Ainda bem que nem parece que tenho quase 30 anos, senão eu tava pirando. Nunca tive tanta certeza do que quero, e faz tempo que não me sentia tão bem quanto agora.
Tô aprendendo a me controlar, a não ficar triste a toa, a ser mais adulto em certas coisas, a saber pra onde ir. Eu tô ficando muito foda! :)
Preciso só deixar de ser preguiçoso e fazer mais exercícios!